Emenda de Aécio Neves obriga governo a consultar Congresso sobre empréstimo ao BNDES

MP 526, aprovada na noite de ontem, manteve, no entanto, caixa preta sobre recursos usados pelo banco para financiamentos 

O Senado Federal aprovou, na noite desta quarta-feira, financiamento de mais R$ 55 bilhões dos cofres federais para o BNDES, com aprovação da MP 526, que levantou a polêmica sobre a transparência dos empréstimos do Tesouro ao banco estatal e dos financiamentos dele a empresas privadas, sempre com recursos públicos. Emenda do senador Aécio Neves, aprovada na MP, garantiu que novos financiamentos só possam ser prorrogados mediante aprovação do Congresso.

O texto original do governo federal previa que a prorrogação poderia ser feita por ato do Poder Executivo, ou seja, por decreto presidencial. A base governista, no entanto, ao aprovar a MP, manteve a falta de transparência sobre os recursos utilizados nos financiamentos.

A emenda exigia que o governo federal apresentasse como despesa no orçamento da União os gastos com subsídios embutidos no empréstimo, já que a taxa cobrada é menor que a de mercado. No texto original da MP, a existência desses gastos e a fonte de recursos para cobri-los não estão definidos.

“O cidadão não sabe que existe essa despesa nem de quanto ela é. Assim como também não é informado a ele como o BNDES usa exatamente esses recursos, ao financiar empresas privadas. Isso é uma verdadeira caixa-preta. A aprovação da emenda foi um avanço em relação ao que o governo federal pretendia. As prerrogativas de deputados e senadores não são nossas, mas dos cidadãos que nos elegeram. Não podemos abrir mão delas. Mas, infelizmente, com a aprovação da MP 526, a falta de transparência continua. E os cidadãos têm o direito de saber como são aplicados os recursos de seus impostos”, criticou o senador que, por estar de repouso por motivo de saúde, não pode comparecer à votação no Senado.

A emenda de Aécio Neves evitou que o Senado e a Câmara dos Deputados fossem mais uma vez usurpados de suas atribuições, perdendo a prerrogativa de influir nas decisões sobre a aplicação de recursos públicos. Desde o início das discussões sobre a questão, o senador ressaltou que o governo federal, que já insiste em legislar através de medidas provisórias, queria, com a edição da MP 526, impedir que o Parlamento participasse das discussões que afetam o desenvolvimento do país.

Restrição ao abuso

A constante edição de medidas provisórias, usurpando as funções do Congresso e prejudicando discussões sobre questões importantes para a sociedade brasileira, levou o senador Aécio Neves, relator da PEC 11, a propor a criação de novas regras para restringir o abuso de MPs por parte do governo federal.

O senador propõe que seja criada uma comissão para analisar se uma as MP pode ou não ser aceita pelo Congresso; que haja prazos determinados para que Câmara e Senado analisem as medidas provisórias e ainda que elas só tratem de um único tema, pondo fim ao chamado “contrabando de matérias”. A proposta encontra-se em fase de discussão no Senado

Veja abaixo as emendas do senador Aécio Neves à MP 526

Emenda Aprovada

Dê-se ao §8º do art. 1º da Lei nº 12.096, de 24/11/2009 (art. 1º da Medida Provisória) a seguinte redação:

“8º O prazo a que se refere o caput somente poderá ser prorrogado por Lei.”

Emenda Rejeitada

Acrescente-se o art. 2º e renumerem-se os demais.

Art.2º – Os subsídios fiscais decorrentes desta lei serão a cargo do orçamento federal.

Parágrafo único – O Ministro de Estado da Fazenda divulgará, em até trinta dias da publicação desta lei, os valores previstos para os subsídios fiscais, para efeitos do caput.

 Fonte: Assessoria de Imprensa do Senador Aécio Neves

julho 4, 2011 at 4:51 pm Deixe um comentário

Senador Aécio Neves fala sobre a votação do salário mínimo

Data da entrevista: 15/02/11

 O PSDB vai apoiar a proposta do PDT e das centrais de um salário de R$ 560?

Na verdade, eu estou tendo um prazer enorme de receber aqui lideranças das principais centrais sindicais que trazem um apelo, na verdade, aos partidos de oposição para que nós pudéssemos unificar nossa ação em torno da proposta do salário de R$ 560. O PSDB tem uma posição em torno do salário de R$ 600, coerente com aquilo que foi colocado na campanha eleitoral, mas eu levarei à bancada a discussão de um plano B. Se for derrotada a proposta de R$ 600, e nós temos a noção clara das dificuldades para o seu avanço, eu acho que é muito importante que o PSDB se reencontre com setores importantes e representativos dos trabalhadores brasileiros em torno de uma proposta que seja consensual. Nós teremos conversas ainda hoje e amanhã ao longo do dia, a matéria está na Câmara, portanto a primeira iniciativa é da Câmara, e eu acho possível o PSDB dar os argumentos claros pelos quais defende o salário de R$ 600, e eles existem, mas, em derrotada essa proposta, os partidos de oposição não deveriam se dispersar, mas construir um consenso em torno da proposta defendida pelas centrais sindicais e pelo PDT aqui representados hoje. 

O governo argumenta que faz todo um ajuste fiscal. É coerente nesse momento votar um salário maior do que o governo propõe?  

Algum avanço em torno da proposta do governo eu acho claramente possível. O governo vem tendo recordes sucessivos de arrecadação, a situação econômica hoje é muito melhor do que a do passado, em função não apenas de um governo – eu quero reiterar mais uma vez – mas de vários governos, e há, sim, espaço para uma negociação no Congresso. Não acho correto também que o governo faça disso uma queda de braço, um cavalo de batalha. E a proposta apresentada pelas centrais sindicais me parece absolutamente razoável. 

O senhor vê chance de o governo ganhar, de o governo aumentar a proposta?  

Eu acho que existe espaço para uma negociação em torno de algo acima dos R$ 545. É o primeiro teste do novo governo no Congresso, eles têm uma maioria ampla, mas em matérias como essa costuma falar muito o sentimento das ruas, o sentimento daqueles que trouxeram para cá os parlamentares. Portanto, eu acho que há espaço em torno de uma negociação e quem sabe no último momento pode contar até com a participação do próprio governo. O que eu acho importante é as oposições se aproximarem dos movimentos sindicais para tentarmos aqui uma atuação conjunta e, portanto, mais vigorosa. 

A ideia é apoiar as centrais? 

O PSDB tem compromisso com a proposta o salário mínimo do R$ 600 e, do ponto de vista técnico a maioria da bancada está convencida de que é possível defendê-la. Mas o realismo da política nos orienta a ter alternativas e o sentido dessa reunião foi exatamente esse, buscarmos alternativas para não ficarmos numa posição de isolamento. O sentimento que eu colho tanto da Câmara como do Senado, estiveram aqui também líderes da Câmara do DEM e do PSDB, é esse: pode-se avançar, em derrotada a proposta de R$ 600, que continuará a ser a proposta do PSDB, um entendimento em torno dessa proposta das centrais sindicais e de alguns partidos de oposição, como o próprio DEM, de R$ 560. A questão está agora na Câmara. O nosso objetivo é sempre buscar que, mesmo antes dessas questões chegarem ao Senado, termos uma posição comum das lideranças e das bancadas da Câmara com as do Senado. Então, esse já é o encaminhamento dessa questão já na sua fase no Senado. Vamos ficar com a posição de R$ 600 até quando ela for possível, mas vamos centrar esforços para que haja uma união, onde nós temos mais chance de aprová-la que é a de R$ 560.  Eu dizia algum tempo atrás: acho que o PSDB tem que buscar, sempre que possível, a interlocução com movimento da sociedade, com os movimentos sindicais. Acho que tudo isso é parte da reorganização do partido. Independentemente do resultado objetivo dessa votação, reabrir a interlocução com os segmentos sindicais, para um partido social democrata, é muito importante. Essa foi uma oportunidade para isso. 

O ex-governador Serra disse que tecnicamente é defensável R$ 600. O senhor já viu os argumentos? 

Os técnicos do partido acham que sim, mas eu não quero entrar nessa discussão. Houve apresentação de técnicos do partido à bancada da Câmara que se convenceu de que é possível.  Eu estou tentando encontrar um caminho político para o partido, com o menor desgaste possível. Eu acho que o partido tem condições de defender essa proposta mas acho que não podemos, no caso de ela ser derrotada, ficar numa posição quixotesca apenas, de marcar posição. Acho que, respeitando a posição de campanha do governador Serra, vamos apoiar a proposta mas vamos pensar num segundo momento.  E esse segundo momento é uma aliança com os movimentos sindicais que defendem a proposta de R$ 560 e que tem, mesmo que remota, alguma chance de vitória. Eu acho que a abertura, isso é em mais lato senso,  de uma interlocução mais próxima com os movimentos sindicais e os partidos de oposição que pode derivar para outras questões que vão ser discutidas aqui, como correção da tabela de imposto de renda, que virá após o salário mínimo. Abriu-se uma interlocução que pode levar a um posicionamento comum ao final dessa votação, sem prejuízo da proposta do partido, mas pode criar também um clima favorável nas votações à frente. 

O senhor espera adesões da base aos R$ 560? 

Eu não estou fazendo essa avaliação na Câmara. A base do governo é muito sólida hoje e o mais provável é que vença o governo, mas essa proposta de R$ 560 traz claramente alianças que a outra proposta não traria. Partidos como o PDT, por exemplo, me disse Paulinho, vota fechado nela, de R$ 560, e não votaria na outra. Estamos numa posição confortável: vamos defender R$ 600 com argumentos técnicos de que há espaço para ela, mas já vamos ter, o que não me preocupava é não ter essa alternativa claramente negociada. A chance da proposta de R$ 560 prosperar é com o apoio das oposições. E aqui ficou selado isso, que nós vamos caminhar pra essa proposta, se derrotada a dos R$ 600. 

Fonte: Assessoria de Imprensa do Senador Aécio Neves

julho 4, 2011 at 11:14 am Deixe um comentário

Polêmica sobre MP da Copa reforça proposta defendida por Aécio Neves

Nova polêmica envolvendo medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo federal, dessa vez a MP 527 que estabelece sigilo sobre as obras da Copa do Mundo, fortaleceu o debate em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11, que altera a tramitação no Congresso das MPs. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), relator da matéria, defende que um novo acordo seja celebrado no Senado para assegurar regras mais rígidas para as MPs, evitando o uso abusivo deste recurso pelo governo.
“A MP deve ser exceção, não regra. Todos os órgãos do governo quando querem promover alguma alteração que necessite de lei, agora pedem a edição de uma MP. É um desrespeito ao Parlamento, uma usurpação ao trabalho de legislar que foi nos delegado nas urnas pela população brasileira”, defendeu o senador Aécio Neves durante as negociações na CCJ.
Na nova MP aprovada com o voto de 272 deputados da base de apoio, o governo federal voltou a usar o recurso de tratar de temas diferentes numa mesma medida. O artigo que permitirá manter sob sigilo dados e informações sobre as licitações e os gastos com as obras da Copa foi incluído numa MP que tratava originalmente da criação de uma secretaria de aviação civil.

O artifício chamado de “contrabando parlamentar” é vetado pelo substitutivo do senador Aécio Neves, aprovado por unanimidade pelos senadores que integram a Comissão de Constituição e Justiça. A nova proposta estabelece que uma MP trate apenas de um único tema ou de questões que sejam relacionadas a ele diretamente.

No relatório, foram aprovadas outras restrições ao uso das MPs pelo governo. Para serem aceitas pelo Congresso, elas deverão cumprir as exigências de urgência e relevância previstas na Constituição. Essa análise caberia a uma comissão formada por deputados e senadores, resgatando a função do Legislativo. Se não for aceita pela comissão, a MP passará a tramitar como um projeto de lei em regime de urgência.
 Exceção


O acordo firmado na CCJ pelos senadores governistas foi rompido com a apresentação de três emendas da própria base do governo, o que obrigou que a matéria voltasse à comissão. A PEC volta a ser discutida na próxima semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para o plenário.

Nas últimas semanas, o senador Aécio Neves voltou a negociar com lideranças de todos os partidos, sobretudo, com os governistas, buscando assegurar os avanços alcançados pelo Congresso e que impedirão que o Palácio do Planalto governe por meio de MPs.
 “Essa não é uma questão que deve ser vista na lógica de governo versus oposição, mas na lógica do respeito ao Poder Legislativo, na defesa da democracia”, vem repetindo Aécio Neves. 
Propostas do senador Aécio Neves para inibir abuso na edição de MPs pelo governo federal

A MP deverá tratar de apenas um único tema e nem mesmo emendas do relator ou de parlamentares podem incluir novos temas.

MP entra em vigor desde sua edição, mas uma comissão de 12 senadores e 12 deputados decide se a matéria é urgente e relevante, conforme prevê a Constituição.

Caso a comissão negue a admissibilidade, a MP passa a tramitar como projeto de lei em regime de urgência.

Se a MP for aceita, a Câmara terá 50 dias para votá-la e o Senado 45 dias.
Caso não seja votada nesses prazos, a MP é arquivada e perde a validade.
 
Se modificada no Senado, a MP volta à Câmara, que terá 15 dias para votá-la.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Senador Aécio Neves

junho 29, 2011 at 11:37 am Deixe um comentário

Senador Aécio Neves protesta contra veto de Dilma Rousseff à MP 512 que garantia investimentos no Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas

Ex-governador responsabiliza governo do PT pela ausência de investimentos em Minas, com prejuízos diretos nas regiões mais pobres do Estado

O senador Aécio Neves protestou contra o veto da presidente Dilma Rousseff à Medida Provisória 512 que possibilitaria importantes investimentos nas regiōes do Norte de Minas e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. O senador cobrou apoio concreto do governo federal a Minas e criticou a bancada do PT pela não inclusão dos municípios mais pobres do Estado na medida provisória, editada no final do ano passado, com o único objetivo de transferir para Pernambuco os investimentos da Fiat. Aécio Neves propôs a extensão dos benefícios fiscais federais previstos na MP para os 168 municípios mineiros da área da Sudene. O veto da presidente Dilma, publicado hoje no Diário Oficial da União, impede a execução de projetos do setor automotivo que estavam em estudos na região com geração de milhares de empregos.

“Lamentavelmente, nós mineiros estamos tendo mais uma péssima notícia do governo do PT. É inconcebível, inaceitável, essa medida e a passividade da bancada do PT que não se articulou, não se movimentou e não cobrou do governo federal que esse benefício viesse para Minas Gerais. Queremos o desenvolvimento de todo país, de todas as suas regiões, mas temos que defender Minas Gerais. Lamentavelmente o governo do PT vira as costas para Minas. Onde estão os seus representantes, onde está a mobilização política para fazer com que os interesses de Minas possam também ser atendidos? Estaremos aqui, vigilantes, para denunciar outras discriminações que possam ocorrer com Minas e fazer aquilo que a bancada do PT não tem feito. Cobrar do governo federal a atenção devida à segunda economia do país”, afirmou o senador.

O ex-governador de Minas Aécio Neves, com o apoio de parlamentares de vários partidos, conseguiu a aprovação no Congresso da inclusão dos municípios da aera da Sudene em Minas e no Espírito Santo na Medida Provisória que atendeu o estado de Pernambuco. Editada em novembro do ano passado, pelo então presidente Lula, a MP 512 provocou a transferência de R$ 3 bilhões de investimentos previstos para a implantação de um pólo automotivo da Fiat em Minas. É a primeira fábrica da montadora fora do Estado em 35 anos de atividades no país.

Em março deste ano, Aécio Neves apresentou substitutivo ao texto original da MP que foi aprovado na Câmara dos Deputados onde recebeu voto contrário da bancada federal do PT. No Senado, a inclusão dos municípios da área da Sudene foi aprovada, mas com prazo de 20 de maio para apresentação de projetos pelas empresas, o que tornou inócua a MP. O texto foi enviado para sanção da presidente Dilma Rousseff com a promessa da bancada do PT em defender a mudança do prazo para 30 de dezembro, o que não ocorreu.

Desprezo por Minas

O senador Aécio Neves afirmou que o governo do PT não tem priorizado Minas Gerais, deixando o segundo estado mais populoso do país sem investimentos importantes em infraestrutura.

“O que estamos assistindo, ao longo desses últimos meses, é um absoluto desprezo do governo federal para com as questões de Minas Gerais. O governo do PT desprezou o Aeroporto de Confins como prioridade, deixando de colocá-lo na lista daqueles que seriam objeto de concessão e, portanto, de novos investimentos. A BR-381 está aí em estado de abandono. A ponte (sobre o Rio das Velhas) em Sabará ainda sem qualquer iniciativa objetiva que possa recuperá-la. Em relação ao metrô de Belo Horizonte, não há uma manifestação sequer do governo federal. Ao contrário, o governo fala que a prioridade é o trem bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, uma obra faraônica e sem qualquer urgência. Uma série de outros investimentos programados para Minas Gerais também não saem do papel”, afirmou o governador.

Perda de investimentos

Aécio Neves afirmou que a decisão do governo federal prejudica o desenvolvimento das regiões mais pobres do Estado. O Governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico mantinha entendimentos avançados para instalação de empresas automotoras naquela região.

“Tínhamos protocolos avançados de entendimento com indústrias automotivas e com fornecedores que estariam dispostos a fazer investimentos na nossa região da Sudene. Com a decisão do governo do PT, certamente, irão também para o estado de Pernambuco, para outras regiões do país”, afirmou o senador.

Aécio Neves afirmou ainda que não deixará de cobrar do governo federal tratamento igualitário a Minas Gerais. Ele disse também que será solidário a prefeitos e empresários da região do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, que, às vésperas do prazo final da sanção da presidente Dilma, se mobilizaram em defesa da medida provisória e da prorrogação dos prazos de validade dos incentivos fiscais.

“Quero me solidarizar com a população da região mineira da Sudene, com a população do Norte de Minas, dos nossos vales do Mucuri, Jequitinhonha e São Mateus, com os prefeitos e empresários da região, que apresentaram um documento reivindicando do governo federal a aprovação dessa medida provisória, portanto, a extensão dos benefícios”, completou.

Na última quarta-feira, prefeitos do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha divulgaram manifesto conjunto pedindo aos deputados e senadores de Minas um esforço suprapartidário junto à presidente Dilma Rousseff pela aprovação da MP. Empresários que integram a Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais (Adenor) também assinaram manifesto em apoio à iniciativa do senador Aécio Neves que permitiu a inclusão dos 168 municípios mineiros entre os atendidos pela MP.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Senador Aécio Neves

junho 29, 2011 at 11:14 am Deixe um comentário

Aécio quer apoio do PT a emenda que beneficia municípios mineiros da Área da Sudene

O senador Aécio Neves (PSDB/MG) falou, na manhã desta quinta-feira (14/04), sobre a inclusão dos municípios da Área Mineira da Sudene entre os beneficiados com a Medida Provisória (MP) 512 que concede incentivos fiscais federais a empresas automotivas que instalarem novos projetos industriais na região. A emenda que incluiu 168 municípios mineiros na MP foi proposta pelo senador Aécio Neves e defendida pela bancada mineira do PSDB.

Para entrar em vigor, a medida depende ainda de aprovação em plenário no Senado e da sanção pela presidência da República. O senador Aécio Neves lamentou o voto contrário à inclusão de Minas por parte da bancada do PT e fez um apelo para que o partido atue junto à presidência para garantir aos municípios do Norte do Estado e dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri os mesmos benefícios já concedidos pelo governo federal aos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Senador Aécio Neves

junho 28, 2011 at 2:47 pm Deixe um comentário

Declaração do senador Aécio Neves sobre a Petrobras

Declaração do senador Aécio Neves sobre decisão da Petrobrás de não implantação do pólo petroquimico em Ibirité, objeto do protocolo de intenções assinado entre a empresa e o governo do Estado em março de 2005.

“Assim como muitos mineiros, estou extremamente surpreso e preocupado com o tratamento que o governo federal vem oferecendo a Minas Gerais. Primeiro, o Brasil assistiu à atuaçao pessoal da presidência da República, no final do ano passado, garantindo benefícios fiscais federais diferenciados para um único estado brasileiro, o que fez com que a Fiat terminasse por retirar de Minas a sua nova planta de expansão, e, por consequencia, milhares de novos empregos. Hoje voltamos a ser surpreendidos com a decisão da Petrobras de não dar prosseguimentop ao protocolo de intenções assinado com Minas, em 2005, para criação de um pólo petroquímico no Estado, transferindo-o para a Bahia. A Petrobras precisa apresentar mais e melhores explicações aos mineiros para essa decisão que prejudica novamente o Estado. A previsão é que seriam gerados perto de 6 mil empregos diretos e indiretos”.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Senador Aécio Neves

junho 28, 2011 at 10:39 am Deixe um comentário

Aécio Neves comemora recorde do PIB de Minas superior ao nacional

Ex-governador destaca vigor do Estado no apoio à economia mineira e a liderança firme de Anastasia

O senador Aécio Neves comemorou nesta quarta-feira (16/03), em Brasília, o recorde do PIB alcançado pelo Estado em 2010. O ex-governador de Minas disse que o crescimento de 10,9% da economia mineira, o maior em 15 anos e superior ao PIB nacional de 7,5%, demonstra o vigor do Estado no apoio à atividade econômica e a recuperação da crise mundial de 2009. O PIB de Minas no ano passado superou o resultado registrado nos estados brasileiros e até mesmo na China (10,3%) e na Índia (8,6%).

“É a melhor notícia que poderíamos ter. Significa que o crescimento de todas as riquezas de nosso Estado alcançou 10.9% contra um PIB nacional de 7.5%, comemorado com toda pompa pelo governo federal. Isso significa que nós estamos no caminho certo em Minas Gerais. Significa mais empregos gerados em todas as regiões do Estado e Minas liderando o ranking da economia nacional”, disse o ex-governador.

Ele destacou que Minas tem se consolidado como modelo de gestão eficiente e de resultados, e destacou a liderança e a capacidade do governador Antonio Anastasia. Os principais indicadores do PIB foram anunciados pelo governador na manhã de hoje, a partir do estudo realizado pelo Centro de Estatísticas e Informações da Fundação João Pinheiro (FJP).

“É uma notícia que nos anima muito e nos aponta o caminho da seriedade, da administração austera que o governador Anastasia vem fazendo, dando prosseguimento a tudo aquilo que nós introduzimos como novo modo de operar e de gerir o Estado durante os oito anos que governei Minas Gerais. Portanto, acho que Minas Gerais é cada vez mais exemplo para o Brasil de gestão eficiente e de resultados”, afirmou Aécio Neves.

Minas superando resultados nacionais

O estudo do FJP pontou que a expansão do emprego, da massa salarial e da oferta de crédito no Estado, ao impulsionarem o mercado interno, foram fundamentais para o crescimento do nível de atividade econômica de Minas em 2010. No quarto trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a taxa de crescimento do PIB estadual foi de 6,7%.

O levantamento mostrou ainda que o contínuo aumento da demanda internacional por produtos da pauta de exportações mineira, junto com a valorização de produtos siderúrgicos, commodities agrícolas e minério de ferro, também contribuíram para o resultado. O valor adicionado bruto da economia mineira aumentou 9,7% em 2010, enquanto, no país, o crescimento foi de 6,7%.

Segundo a FJP, em comparação aos resultados dos três primeiros trimestres de 2010, tanto para Minas Gerais, quanto para o Brasil, houve desaquecimento da atividade econômica. Mesmo assim, o valor adicionado bruto total de Minas Gerais foi 7,0% maior no último trimestre de 2010 se comparado ao mesmo período de 2009 e manteve expansão acima da observada na economia nacional (4,2%).

Informações dos respectivos institutos de estatísticas dos estados mostram que as variações percentuais dos PIBs trimestrais em relação aos quatro trimestres anteriores foram os seguintes: São Paulo 3o Trimestre/2010 – 7,8%. Pernambuco 4o Trimestre/2010 – 9,3%. Bahia 4o Trimestre/2010 – 7,5%, Rio Grande do Sul 4o Trimestre/2010 – 7,8% e Ceará 3o Trimestre/2010 – 7,4%

Fonte: Assessoria de Imprensa do Senador Aécio Neves

junho 27, 2011 at 3:42 pm Deixe um comentário

Anastasia abre ainda mais vantagem sobre Hélio Costa

A um dia da eleição em Minas, nova pesquisa indica que o governador pode vencer no primeiro turno com 55% dos votos válidos no Estado

A um dia das eleições em Minas Gerais, nova pesquisa publicada, neste sábado (02/10), confirma ampla vantagem do governador Antonio Anastasia sobre o seu principal adversário, o candidato do PMDB, Hélio Calixto Costa. Pesquisa EM Data aponta Anastasia com 43% das intenções de voto, contra 31% de Hélio Costa. Considerando apenas os votos válidos, quando se exclui os votos brancos e nulos, o governador Antonio Anastasia tem 55% das intenções de voto e venceria as eleições no primeiro turno. O candidato adversário ficou com apenas com 40%.

A vantagem de Anastasia sobre Costa é apontada por todos os institutos de pesquisa do país. O Datafolha mostrou, na última quinta-feira (30/09), que Antonio Anastasia seria reeleito já no primeiro turno com 52% dos votos válidos em Minas. O candidato Hélio Costa, do PMDB, teria 43%. Na pesquisa estimulada do Datafolha, a candidatura de Antonio Anastasia cresceu e atingiu 43% das intenções de voto. O candidato do PMDB, Hélio Calixto Costa caiu para 36%. A diferença entre os dois candidatos que era de cinco foi ampliada para sete pontos percentuais.

Em Caeté, na manhã deste sábado, o governador Anastasia disse que os números divulgados pelo EM Data refletem o reconhecimento dos mineiros pelo trabalho desenvolvido nos últimos oito anos pelo Governo de Minas e que continuará trabalhando até o último momento da campanha para merecer os votos dos eleitores do Estado.

“A pesquisa do Estado de Minas reflete o que estamos sentindo por todo o Estado, que é o crescimento da nossa candidatura. Estamos muito firmes e honrados e queremos continuar trabalhando até amanhã para, naturalmente, termos o reconhecimento dos mineiros, do trabalho realizado por Aécio, por Itamar e por nós”, disse o governador.

No caso de um eventual segundo turno, o EM Data apontou que o governador Antonio Anastasia também seria reeleito. Ele tem 47% das intenções de voto, 13 pontos à frente do candidato do PMDB, que ficou com 34%.

Senado
O EM Data também pesquisou as intenções de voto para o Senado e confirma que os candidatos da coligação Somos Minas Gerais, Aécio Neves e Itamar Franco, podem ser eleitos neste domingo. O ex-governador Aécio lidera as intenções de voto com 65%. O ex-presidente Itamar Franco aparece em seguida com 40% das intenções. Já o candidato que está em terceiro lugar ficou com 32%.

A nova pesquisa EM Data ouviu 1.100 eleitores entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro em 51 cidades mineiras. A margem de erro é de três pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) com o número 76.978/2010.

outubro 2, 2010 at 2:22 pm Deixe um comentário

Hélio Costa por Tom Cavalcante: 6 vídeos imperdíveis

setembro 30, 2010 at 12:58 pm Deixe um comentário

Aécio reafirma que Anastasia é o candidato que honrará Minas

“O maior presente que eu poderia dar aos mineiros, depois de oito anos de um governo que teve tanto apoio, era ajudar a eleger alguém que tem os mesmos valores e princípios que eu tenho”, diz Aécio

O ex-governador Aécio Neves, que disputa uma vaga no Senado Federal, agradeceu nesta quarta-feira (29/09), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o carinho e a forma afetiva com que ele e o governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição, foram recebidos em todo Estado durante o primeiro turno das eleições. Aécio disse estar confiante na vitória de Anastasia no próximo domingo, dia 3, e destacou que, reeleito, o trabalho do governador nos próximos quatro anos será motivo de orgulho para os mineiros.

“Estou muito confiante e quero deixar uma palavra de agradecimento, um agradecimento muito especial aos mineiros e às mineiras que nos receberam durante toda essa campanha, de forma extremamente afetiva e, principalmente, demonstrando muita esperança em relação ao seu futuro. O governador Anastasia, vencendo essas eleições, vai ser um governador que vai honrar, vai orgulhar todos os mineiros. Na verdade, o maior presente que eu poderia dar aos mineiros depois de oito anos de um governo que teve tanto apoio, era esse, ajudar a eleger alguém que tem os mesmos valores, os mesmos princípios que eu tenho e o mesmo compromisso com a verdade. Anastasia será, se vencer as eleições, se tiver o voto dos mineiros, e acredito que terá, um extraordinário governador de Minas”, afirmou Aécio Neves durante caminhada com eleitores em Nova Lima.

Compromisso com a verdade
O ex-governador considerou que no debate entre os candidatos ao Governo de Minas, realizado nesta quarta-feira, pela Rede Globo, o eleitor mineiro teve a oportunidade de perceber a flagrante diferença de qualidade que existe entre Antonio Anastasia e seus adversários.

“É clara, é flagrante a diferença de qualidade, de compreensão dos problemas mineiros e de informações. Acho que o Anastasia foi brilhante na serenidade e no conteúdo que demonstrou, conhecendo realmente as questões de Minas e fazendo uma campanha séria. Fiquei absolutamente abismado com o descompromisso com a verdade dos outros candidatos, em especial do candidato do PMDB, parecia que ele estava falando de um outro planeta. Talvez por ter ficado tão distante de Minas ao longo dos oito anos, deu tanta desinformação. É por isso que, acredito eu, mais uma vez vai perder as eleições em Minas Gerais.”, observou Aécio Neves.

O governador reafirmou que a estratégia usada pelos adversários de divulgar informações e dados incorretos sobre a administração do Estado demonstra despreparo e desinformação sobre Minas, além de ser rejeitada pelos eleitores.

“O mineiro não se curva à mentira, a dados falsos. Ninguém vence eleições em Minas deixando de falar a verdade. Fiquei extremamente feliz com o desempenho e a serenidade do candidato Anastasia e absolutamente boquiaberto com o despreparo e a desinformação dos outros candidatos. Ontem, de forma absolutamente clara, mostraram que não conhecem Minas Gerais. Acho que isso é um grande desrespeito ao eleitor mineiro”, afirmou.

Eleições nacionais
O ex-governador Aécio Neves disse acreditar na realização de um segundo turno nas eleições para a Presidência da República, necessário para que os brasileiros possam conhecer melhor a história e os compromissos de cada candidato, e realizar o necessário debate dos temas de interesse do país.

“Há um sentimento generalizado no Brasil, tenho falado com outras lideranças, com outros candidatos a governo de outros estados, de que essa curva, essa onda final, pode realmente nos levar ao segundo turno. E será muito positivo para o Brasil, porque o Brasil vai conhecer de forma mais profunda e mais clara qual o perfil, qual é a história e quais os verdadeiros compromissos de cada candidato. No segundo turno não dá para nenhum candidato se esconder dos debates, dos grandes temas nacionais. E acredito que aí o nosso companheiro Serra pode levar uma boa vantagem”, disse Aécio Neves.

setembro 29, 2010 at 7:56 pm Deixe um comentário

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